quinta-feira, 26 de maio de 2016

sexta-feira, 13 de maio de 2016














































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QUESTIONÁRIO SOBRE O SENTIDO DA VIDA E ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
(Um teste profundo e extremamente real sobre nossa felicidade,valor pessoal e nossas fantasias e desejos profissionais). 


"O único ser superior e racional é aquele que pensa e se dedica inteiramente ao outro. O resto é um ser humano falido e fracassado em seu mais profundo íntimo" - ALFRED ADLER- PSICÓLOGO.

"Antes de qualquer pessoa ou religião falar sobre a importância de amar, é preciso haver uma conversão voluntária para tal propósito, pois até o presente dia, nada mesmo foi capaz de se contrapor ao mais imperioso desejo humano: poder e consequente ilusão da imortalidade".-ALFRED ADLER- PSICÓLOGO. 


O questionário abaixo é uma tradução da obra de ALFRED ADLER (THE TASK OF LIFE-1937), pioneiro da psicologia social, assim como, foi o primeiro a perceber como os fenômenos sociais afetam o psiquismo individual. A meta é fazer um apanhado de todo o campo de atuação da área humana, desde questões profissionais; afetivas e sociais. Dada a profundidade das questões levantadas, se sugere que o mesmo seja debatido com um profissional da psicologia, a fim de se otimizar o resultado. Enfim, o objetivo máximo é a mudança da atitude egoísta para uma mentalidade onde a prioridade é ter atenção especial e permanente pelo outro. Foram feitas algumas adaptações para a adequação de nossa realidade social.
1. Pense em algo de que muito gosta e que não esteja conseguindo fazer nos últimos tempos.
2. Nos últimos anos, em qual ramo de sua vida mais investiu? (pessoas, lado material, ou ação social?).
3. Que tipo de percepção ou intuição algum dia você teve sobre seu futuro que veio a se concretizar? (ADLER ao contrário de FREUD, não acreditava na primazia dos conflitos sexuais da infância como determinantes de futuros comportamentos; ele achava que as primeiras fantasias ou lembranças infantis não eram objetos sexuais, e sim pedaços de um futuro que a criança captou para sua personalidade, podendo ser tirado do meio social de convivência da criança. Esta pergunta tem a finalidade de descobrirmos que destino nos foi imposto ou que escolhemos.).
4. Qual a freqüência que é tomado pelo desejo de agradar alguém próximo inesperadamente, perdendo em seguida a vontade, por raciocinar que a pessoa talvez não seja merecedora?(Esta questão também se aplica ao valor que damos para algo que criamos, seja do ponto de vista artístico ou social, pois muitas vezes a cobrança pessoal excede os limites, criando assim uma barreira para nos sentirmos mais satisfeitos. A pergunta também tem o objetivo de avaliar o grau de timidez da pessoa.).
5. Cite todas as características que observou em outras pessoas que inevitavelmente lhe causam inveja? Como lida com a mesma?(A sinceridade é mais do que fundamental nesta questão.).
6. Em relação a seu lugar no mundo, acredita em quais dos itens:
a) Possui uma relação harmoniosa com a vida, acreditando que a natureza lhe reservou determinado papel? Qual seria o mesmo?
b) Sente que está totalmente defasado em relação às coisas fundamentais da vida?(amor e trabalho principalmente).
c) Possui a sensação de não pertencer aos papéis propostos ou impostos pela sociedade, devido ao complexo de inferioridade ou superioridade pessoal?
7. Sobre a questão sexual, possui determinado parceiro que lhe satisfaz plenamente? Consegue contar ao mesmo seus desejos mais íntimos? Sente que terá prazer constante com o mesmo, ou o tédio sempre é marca registrada em seus relacionamentos? Sente que sua relação é parecida com a questão material em nossa sociedade, logo se tornando descartável?
8. Em seu convívio diário, qual a proporção de pessoas que realmente torcem por sua felicidade versus as que veladamente anseiam por sua derrocada? Quais os parâmetros que utiliza para aferir tão importante questão?
9. Gostaria mesmo de viver num outro tipo de sociedade, ou suas críticas e apego político apenas são uma compensação de sua frustração pessoal por não ter obtido mais poder?
10. O que o dinheiro lhe causa:
a) Sensação de liberdade?
b) Segurança frente à miséria que enxerga diariamente?
c) Prazer em reter determinada coisa?(Existe outra esfera de sua vida onde ocorre fato similar?).
d) É primordial para que as pessoas se aproximem de você?
e) O dinheiro é a única forma em nossa sociedade de se obter aspectos humanos de que necessitamos (atenção e afetividade, por exemplo?).
f) É um instrumento para se obter coisas que nos dão poder, a beleza, por exemplo?
g) Mascara uma herança afetiva familiar fracassada?
11. Como pensou algum dia nas circunstâncias de sua morte?(Esta pergunta sugere também o pensamento íntimo e pessoal sobre o conceito de deus).
12. Em qual área de sua vida sente uma profunda tristeza?
13. Caso esteja no atual momento insatisfeito, até que ano de sua vida ou idade se julgou feliz?
14. Sua família lhe proporcionou a legítima função de ser uma espécie de seguro contra a solidão, ou sua relação com a mesma apenas potencializou tal problema?
15. Se sua relação familiar é perturbadora, como sente tal fato? Acha que foi uma vítima das situações pretéritas, ou sente que lhe faltou ânimo na responsabilidade pessoal de interferir nos acontecimentos? Quais foram as maiores barreiras para a alteração de determinado comportamento conflituoso? Qual o grau de culpa que sente em relação a todos os fatos levantados?
16. Lembrando todo seu histórico afetivo, seja namoro ou casamento, quais os sentimentos que invadem sua alma:
a) Profunda sensação de saudade ou desejo de reviver?
b) Culpa ou total arrependimento?
c) Ódio e desejo de vingança?
d) Algo que acarretava imenso prazer, mas que sempre se tornava problemático?
17. Quais medos atormentam sua vida, e como lida com os mesmos?
18. Quais os temas recorrentes sobre seus sonhos ou pesadelos?
19. Quando alguém pensa na sua pessoa, qual a imediata sensação que a mesma tem a seu respeito em sua opinião?
20. Analise o mais profundamente possível, como você digere uma opinião ou crítica alheia.
21.Qual sua sensação quando uma pessoa precisa realmente de sua ajuda:
a) Poder e melhora em sua autoestima, por ter a certeza da inferiorização do outro em relação a sua pessoa?
b) Sensação de conforto, por saber que o outro estará em dívida para com sua pessoa?
c) Pensa se obterá algum lucro ou vantagem mediante tal ação?
d) Sentimento de absoluta tranqüilidade e neutralidade, pois está realmente liberto do egoísmo ou mesquinharia.
22. Como acha a melhor forma de um ser humano se colocar:
a) Sincero.
b) Recatado.
c) Dissimulado.
(Avaliar qual dos três tipos mais interagem com sua pessoa.)


Orientação vocacional
A busca da verdadeira vocação jamais pode ser efetuada através de uma forma mecanicista, sejam os chamados testes vocacionais, ou a ansiedade que empurra a pessoa para uma área qualquer, evitando-se o conflito por não conseguir encontrar o seu caminho. Proponho abaixo um questionário, que têm o intuito primordial de reflexão pessoal e tomada de consciência sobre os fatores envolvidos nesta questão. Obviamente estaria entrando em contradição se defendesse que o mesmo é a alternativa mais rápida para a escolha profissional.

O objetivo é o desenvolvimento de um auto-conhecimento, que deve ser aplicado sob a supervisão de um psicólogo, pois do contrário os elementos se tornam soltos e sem uma base concreta de análise. O mais importante é a total honestidade das respostas, pois como todos sabem, muitas pessoas são guiadas a responderem a chamada alternativa correta do ponto de vista social, distorcendo a análise real do caráter e potencial da pessoa aferida. A análise das respostas por parte do profissional, revelará quais junções emocionais, afetivas e cognitivas levam a pessoa para determinada área profissional, revelando se está inclinada a seguir uma orientação por parte do peso de seu passado, traumas, aspectos criativos e resolução da problemática familiar, assim como os complexos de superioridade e inferioridade da pessoa. Por fim, o psicólogo irá comparar a análise das respostas com a tabela das profissões, refletindo sobre o impacto emocional das mesmas. ADLER chamou o questionário de TEC ( TEENAGE EMOTIONAL CHECK)- AFERIÇÃO EMOCIONAL DO ADOLESCENTE. As perguntas foram atualizadas e adaptadas a nossa realidade e vicissitudes sociais, bem como foram acrescentadas as noções de informática e desenvolvimento tecnológico.

· Descreva brevemente seus gostos e preferências pessoais nas diferentes áreas que conseguir se lembrar.
· Faça um breve histórico de sua vida(a forma como relatada é fundamental para o psicólogo perceber a auto-imagem do adolescente).
· Como sua personalidade reage perante as mais diversas situações: De maneira impulsiva, racional, intelectual, ou o medo é o fator determinante da resposta?
· Cite cronologicamente quais foram os seus diferentes sonhos acerca de uma profissão futura.
· No momento atual, aonde deposita com mais ênfase suas energias( sonhos de ambição, riqueza, poder, sexualidade, outros).
· Tente aprofundar como poderia converter qualquer destes em uma realidade possível.
· Você pode se lembrar de alguns elogios ou apontamentos de familiares e amigos acerca do que você poderia realmente realizar com prazer e competência? Se lembra em que ocasiões ocorreram tais observações?
· Há alguma possibilidade de que uma atividade que lhe dê prazer, possa se transformar em profissão, ou então conter uma possibilidade de ganho econômico?
· Pense profundamente: A futura carreira é algo:
· assustador, pois teme não ser capaz de uma independência.
· Algo que lhe causa tédio, só em pensar que terá de abandonar sua vida de segurança e proteção.
· Uma coisa extremamente excitante e prazerosa, pela possibilidade futura de realização pessoal e social.
· As matérias escolares que sempre obteve mais êxito, foram em função de um gosto pessoal, ou uma identificação de simpatia e motivação causada pelo orientador ou professor?
· Como sempre lidou com a idéia de seguir a trilha de seus pais? O que pensa dos mesmos enquanto profissionais?
· Em relação ao futuro:
· Total incerteza
· Acha que pode ter determinado controle sobre o mesmo?
· Não lhe causa tanta importância, preferindo não pensar sobre o mesmo?
· Quais as suas lembranças infantis mais antigas?
· Cite dois dias que lembre que foram os mais felizes e infelizes de sua vida respectivamente, e os motivos destas vivências.
· Como se dá em você o processo de gostar de alguma coisa:
. Convite inicial de uma pessoa
. Sua curiosidade pessoal
. Através de alguma leitura ou acontecimento que lhe despertou algo
· O que faz com eficiência em sua opinião? Como chegou a esta conclusão?
· No geral, qual o tempo que uma atividade ou iniciativa pessoal perduram na sua vida? O que faz com que você sinta tédio ou não de determinada atividade? Quais fatores prolongam o processo?(dinheiro, satisfação, elogios, outros).
· Caso já possua experiências de trabalho, como foi o término das mesmas?( saída voluntária, demissão).
· Como lida com a questão da autoridade e normas dentro de uma empresa? Considera sua postura neste terreno: democrática, neutra, rebelde, ou acredita que o ambiente de trabalho não interfere com suas emoções?
· Conseguiu definir primariamente qual das áreas deseja seguir?(exatas, saúde, humanas, informática ou ciências da computação).
· Deseja trabalhar em lugares abertos e que exijam locomoção pessoal (vendas p.ex), ou lugares fechados(escritórios e empresas).
· Em seu caso, a definição da carreira dependerá de uma intuição pessoal, ou um processo de busca no mercado de trabalho e universidades , averiguando como funcionam as profissões e sua aplicabilidade?
· Em sua opinião como é possível a junção do sucesso econômico com a satisfação pessoal? tente responder detalhadamente.
· O que mais aprecia com toda a sinceridade no mercado de trabalho?( salário alto, poder, satisfação ou relacionamentos). Citar a principal.
· Cite dez profissões e suas diferentes áreas de atuação.
· Qual sua maior carência no momento?
· Cite alguns momentos de sua vida onde exerceu o papel de liderança e subordinado respectivamente, e quais emoções sentiu perante os mesmos.
· Pensando em determinada área ou profissão, quais as doenças ou distúrbios que a mesma pode gerar no decorrer dos anos? Qual a provável influência da mesma em outras relações?
· Em seu dia a dia, o que freqüentemente o aborrece? Qual a somatória de tempo que gasta com pensamentos sobre a mágoa em relação a outras pessoas?
· Acha que sua escolha profissional será para o resto de sua vida, ou algo apenas temporário?
· Se refletir sobre os seus sonhos ou projetos pessoais, quantos conseguiu efetuar pelo menos parcialmente? 


http://antonioaraujo_1.tripod.com/psico1/portugues/teste/Teste.html

10 dez perguntas a se fazer antes de escolher a futura carreira

Terminado o ciclo do ensino médio, começam os preparativos para estudar para o vestibular. Mas, antes disso, os estudantes devem tomar uma difícil decisão: qual profissão pretendem seguir para o resto de suas vidas? Para facilitar a escolha, oUOL Vestibular consultou orientadores vocacionais que apontam quais perguntas o estudante deve se fazer antes da difícil decisão. Confira:

1 - Estou pronto para escolher minha profissão?

"O ponto de partida é a pessoa se perguntar se ela está preparada para escolher uma profissão. Será que esse é o momento dela ou ela quer fazer outras coisas, mesmo que for para um tempo livre, de reflexão", analisa Paulo Motta, professor de psicologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Assis.
O momento de ingresso na universidade depende da maturidade do estudante, afirma Carlos César Marconi, diretor pedagógico do Colégio Mary Ward.

2 - O que gosto de fazer? O que faço bem?

Quem sou eu, o que gosto de fazer, o que faço bem, quais são meus valores. Essas questões devem ser levantadas pelos estudantes e analisadas criteriosamente para ajudá-lo na decisão. 
"Eu consigo argumentar, discursar, reivindicar, por exemplo? Mas você deve se conhecer também em um sentido mais amplo. O que eu penso da vida em relação às pessoas, à família. Por isso, o autoconhecimento é de extrema importância", diz Motta.

3 - Em quais disciplinas tenho mais facilidade e prazer? Em quais tenho mais dificuldade?

A afinidade em relação às disciplinas escolares pode ser uma boa orientação na hora de escolher um curso, mas os especialistas alertam que se deve ter muito cuidado para utilizar esse critério. "Não adianta optar por psicologia para fugir de matemática. Um desprevenido se esquece, por exemplo, que há estatística no curso", afirma Motta. 
Para não cometer erros desse tipo, o estudante deve estar por dentro de quais matérias são ministradas e quais são as exigências naquelas carreiras que está em dúvida. 
"É importante estudar e conhecer bem a profissão que você pretende seguir", conta Maria Beatriz Loureiro de Oliveira, coordenadora do Serviço de Orientação Vocacional da Unesp de Araraquara.

4 - O curso mais adequado aos meus objetivos é um bacharelado, uma licenciatura ou um tecnológico?

"Existe uma dúvida muito grande quanto à escolha e ao modo de atuação nessas três áreas, de acordo com as necessidades do candidato e do mercado de trabalho", comenta Marconi.
No caso do bacharelado, por exemplo, o profissional tem um ramo de atuação mais amplo, sem muitas vezes, uma área específica. A licenciatura direciona o profissional a atuar diretamente na docência ou em outras áreas ligadas à educação. O tecnólogo, por sua vez, com um tempo geralmente mais reduzido de formação, entra mais rápido no mercado de trabalho, com um maior grau de especificidade

5 - Quais serão as disciplinas que cursarei na faculdade? Qual o perfil do aluno formado?

Todas as universidades disponibilizam as matrizes curriculares dos cursos em seus sites, além disso muitas instituições oferecem uma espécie de Guia de Profissões que explica para o vestibulando o que é a carreira (confira o catálogo de carreiras da USP). 
Dessa maneira, o aluno pode consultar as disciplinas da matriz curricular (as matérias propriamente ditas) do curso a ser escolhido. O importante é descobrir qual o perfil dos alunos formados e quais as habilidades essenciais necessárias para a sua prática profissional. Para isso, é importante conversar com profissionais da área de interesse.

6 - A opinião da minha família e dos meus amigos está pesando na minha escolha?

Ouvir a opinião de outras pessoas a respeito de você pode ajudar, contudo os estudantes devem ficar atentos e não deixar que imposições da família interfiram em suas decisões. "É sempre mais importante atender às expectativas pessoais que as expectativas de pais ou familiares", lembra Marconi, do Colégio Mary Ward.
"O adolescente está tentando experimentar sorvetes dos mais variados, e a família não deve contar de antemão como são os sabores", metaforiza Motta. "Os familiares dizem que ele não pode errar, mas nós já fizemos tantas coisas erradas. Essa fase é de experimentação. Ele tem de ter esse direito". 

7 - O que fazem e o que acham do curso os profissionais das minhas áreas de interesse?

Procurar profissionais formados naqueles cursos em que se tem interesse é um bom ponto de partida, mas deve-se tomar cuidado para não  consultar apenas pessoas bem-sucedidas naqueles ramos. Tente ouvir pessoas com diferentes perfis e que possam até mesmo falar suas oposições àquela carreira. São elas que mais o ajudarão na escolha.

8 - Como está o mercado de trabalho para a carreira que pretendo? Com o que poderei trabalhar após minha formatura?

É comum termos várias áreas de interesse, neste caso, interessante é procurar saber como está o mercado de trabalho e quais as perspectivas futuras dentro da carreira escolhida. "Conversar com profissionais ou professores que se predisponham pode ajudar", indica Flávio Eura.
Profissões que estão em alta atualmente podem não precisar mais de tantos profissionais no futuro. Fique ligado nas tendências. "Há cinco anos, engenharia estava lá embaixo, hoje está no topo. Daqui dez anos não sei vamos precisar de tantos engenheiros", analisa o docente da Unesp. "Você precisa ler revistas, jornais e saber quais são as perspectivas do mercado".

9 - Qual o retorno financeiro que terei com a profissão escolhida?

Embora não deva ser levado como um aspecto essencial, saber qual é a remuneração média de um profissional de determinada carreira que você esteja em dúvida é importante para o seu futuro.
"Você vai se formar e tem de trabalhar, comer, se divertir, etc. Então, se você for extremamente idealista, vai viver de quê?", analisa Motta. "As pessoas precisam, sim, se perguntar sobre a questão salarial, principalmente porque vivemos em uma sociedade capitalista. Se eu gosto ou não desse sistema, é outra história".
"É importante saber o salário médio para não se decepcionar ou criar uma falsa expectativa e evitar frustrações desnecessárias", considera Flávio Eura, diretor adjunto do Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo. É possível encontrar na internet a média salarial das mais diversas ocupações de trabalho.  
10 - Estou certo do curso que escolhi? 
Definir uma carreira e depois na metade do curso perceber que aquela não era a melhor opção não é o pior dos mundos. "Creio que o estudante deve ter muita serenidade na hora da escolha e não ter medo de arriscar. Se não der certo, sempre há um recomeço", afirma Maria Beatriz.
http://vestibular.uol.com.br/noticias/redacao/2013/04/30/confira-dez-perguntas-a-se-fazer-antes-de-escolher-a-futura-carreira.htm

Dez passos e 20 questões para escolher uma carreira no Enem e demais vestibulares

Para optar por um entre quase 300 cursos disponíveis, o candidato deve pesquisar carreiras e mercado. E investigar suas habilidades e expectativas


Entre o A da administração e o Z da zootecnia, existem atualmente quase 300 cursos de nível superior no Brasil. É compreensível, portanto, que a dúvida se imponha aos jovens, às vezes de maneira aflitiva, no momento em que eles têm que optar por um só curso: o vestibular. "O que mais incomoda garotos e garotas às voltas com a escolha de uma profissão é a sensação de que, apesar do grande potencial de que dispõem, eles terão de escolher apenas uma carreira, deixando muitas outras para trás", diz Maria Beatriz de Oliveira, psicóloga e orientadora vocacional da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A tarefa do vestibulando de escolher uma opção de fato não é simples. Mas não precisa se transformar em um processo doloroso. Ao contrário. Pode ser o momento de pequenas aventuras e algumas descobertas. Um exemplo de aventura: procurar profissionais que já estão integrados ao mercado e ouvir deles como é o dia a dia de suas atividades. Outra possibilidade: visitar o local onde esses profissionais atuam. Afinal, é ali que o aspirante poderá trabalhar no futuro próximo.
Os especialistas aconselham que o candidato invista um pouco no autoconhecimento, além de fazer pesquisas sobre o curso pretendido e o mercado de trabalho. "O objetivo desse processo é expandir o conhecimento do vestibulando: quanto maior for seu horizonte na hora da decisão, mais certeira será sua escolha", diz Silvio Bock, pedagogo e orientador vocacional. Confira as orientações dos especialistas no quadro abaixo. Continue a ler a reportagem

Dez passos para a escolha da carreira certa no vestibular


Autoanálise: Pontos fracos


Reflita sobre as áreas de aprendizado que lhe trouxeram dificuldades e pergunte-se: seus problemas com os números ou com o desenho, por exemplo, são questão de talento ou de empenho? Habilidades podem ser desenvolvidas, se houver real interesse.

Análise das carreiras: Método de eliminação

É importante informar-se sobre todos os cursos de ensino superior. É uma tarefa árdua. Mas, com os dados à mão, fica mais fácil identificar carreiras com as quais há afinidade e, principalmente, descartar outras com as quais não há identificação.

Análise das carreiras: Foco nas favoritas

É hora de aprofundar-se na investigação das carreiras preferidas. Recorra a guias e feiras de profissões para saber: qual a formação oferecida pelos cursos, qual o campo de atuação dos profissionais das áreas e quais as melhores instituições de ensino.

Análise das carreiras: Investigação de campo

Procure profissionais que já atuam nas áreas de seu interesse, munido de um questionário claro e objetivo que ajude a entender o dia a dia daquela atividade: aborde questões que não foram esclarecidas nos guias e feiras de profissões.

Análise das carreiras: Disciplinas

Analisar a grade curricular dos cursos pretendidos também é importante: ela mostra como serão os próximos anos de estudo. Se o curso analisado inclui biologia ou matemática, e essas não são áreas de sua preferência, repense a escolha.

Análise das carreiras: Carreira A vs. Carreira B

Devido à grande oferta de cursos, o candidato pode ficar dividido entre duas opções aparentemente semelhantes. Os especialistas alerta, contudo: não há carreiras idênticas. Por isso, analise de perto a grade curricular e o campo de atuação.

Análise das carreiras: Hobby vs. Profissão

Encontrar prazer no trabalho é a situação ideal. Mas é importante não confundir hobby com profissão. Quem opta pela faculdade de educação física porque gosta de jogar futebol, por exemplo, pode se frustrar. Profissões são mais complexas que isso.

Análise de mercado: Empregabilidade e salário


Analisar o mercado de trabalho é a parte final do processo. É vital conhecer a realidade – o que inclui salário – da carreira pretendida para evitar decepções. Essas informações não devem ser o único critério para a escolha, mas não podem ser ignoradas.

Análise de mercado: Ciclos de mercado

Costuma-se dizer que uma profissão está em alta ou em baixa. É importante lembrar que todas as carreiras obedecem ciclos: um mercado promissor hoje pode estar saturado em cinco anos. Utilizar esse critério como único para a escolha é um equívoco.

Os especialistas sugerem também que o candidato dedique especial atenção à reflexão sobre si mesmo. Na prática, trata-se de pensar sobre as próprias competências e habilidades e também sondar as expectativas quanto ao futuro. O objetivo do processo é apontar carreiras com que o jovem tem mais afinidade, nais quais, em tese, se sentiria mais realizado como profissional. "O filósofo grego Platão costumava dizer que encontramos a felicidade quando utilizamos nossos talentos na sua potencialidade máxima", diz Villela da Matta, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching. "Melhor, portanto, quando encontramos a carreira certa."
Os estudiosos do assunto concordam que a melhor forma de sondar as próprias habilidades e expectativas é questionar-se. "Quando estamos diante de uma questão difícil, vale muito elaborarmos as perguntas corretas. Elas nos guiarão até as respostas", diz Villela da Matta. É justamente o caso dos jovens que se perguntam: "Que carreira devo escolher?" Confira no final desta reportagem oquestionário sugerido Sulivan França, presidente da Sociedade Latino-Americana de Coaching.
Quase metade dos estudantes que abandonam seus cursos o fazem porque julgam ter escolhido a carreira errada, revelou um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP). Compreende-se por quê. Em geral, a opção por uma carreira é feita muito cedo, entre os 17 e 21 anos, momento em que o jovem ainda descobre o mundo e suas possibilidades. A eventual desistência ou mudança de rumo não pode, portanto, ser vista como fracasso. A dúvida é natural.
"Os conhecimentos provenientes de um curso abandonado não devem ser encarados como perda de tempo ou atraso de vida", diz a orientadora vocacional Maria Beatriz. "A vida é um eterno recomeço e essa experiência certamente será usada pelo jovem como mais um aprendizado."
Nesse caso, os pais têm um papel extremamente importante. Eles devem participar da escolha dos filhos, preservando, contudo, o espaço necessário para as opções deles. "A influência familiar é um dos grandes fatores de pressão e frustração" diz Villela da Matta. É compreensível que o dono de uma empresa queira ver o filho ocupando sua posição no futuro, ou ainda que um advogado deseje ver a filha seguindo seus passos no Direito. Mas a escolha profissional é pessoal e intransferível. "Permitir que os jovens se responsabilizem pelas próprias escolhas também faz parte do processo de amadurecimento deles", acrescenta.

20 perguntas que ajudam a responder uma dúvida: ‘Que carreira seguir?’

Identifique competências

O objetivo é estimular o candidato a refletir sobre preferências e habilidades – as conhecidas e outras que talvez ele ignore.
1. O que você gosta de fazer? 2. O que você ama fazer? 3. Em que atividades você se destaca? 4. O que faz com maestria? 5. Qual é sua paixão secreta?

Esclareça objetivos

O propósito é ajudar o candidato a refletir sobre as expectativas acerca da carreira que ele está prestes a escolher.
6. Que planos tem para sua vida nos prazos de um, três e cinco anos? 7. Quais frutos espera colher ao concluir a universidade? 8. De que maneira acredita que a graduação pode mudar sua vida? 9. Que tipo de conquistas está buscando? 10. Que passos pretende seguir para alcançar a carreira almejada?

Reconheça recursos disponíveis

O objetivo é analisar facilidades e dificuldades que podem influenciar o sucesso do candidato na busca por uma carreira.
11. Qual o papel de sua família nessa decisão? Ela o apoia? 12. E os amigos? 13. Você possui as habilidades necessárias para abraçar a carreira pretendida? 14. E dinheiro? 15. De que outros recursos você irá precisar? Como pretende obtê-los?

Diferencie alternativas

O propósito é identificar as carreiras que despertam interesse no candidato e destacar, entre elas, as que mais se adequam ao perfil dele.
16. Quais são suas opções de carreira? 17. Quem pode ajudá-lo a esclarecer dúvidas a respeito delas? 18. Quais as vantagens e desvantagens de cada uma das carreiras pretendidas? 19. Qual lhe traria maior satisfação? 20. Qual lhe daria mais frutos?
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/10-passos-e-20-questoes-para-uma-boa-escolha-profissional